Contaminantes presentes na água podem gerar problemas nos processos de transferência de calor e interferem na eficiência dos sistemas, exigindo um consumo adicional de energia / combustível para produzir os resultados esperados de troca térmica.
Devido ao #tratamentodeágua de #refrigeração e #caldeiras, é possível operar com níveis de sais mais elevados e, até mesmo, tolerar certos níveis de oxigênio da água, que poderiam provocar a corrosão, incrustação e desenvolvimento microbiológico.
O tratamento de água de refrigeração e caldeiras deve ser feito por uma equipe altamente especializada e bem treinada, de acordo com normas e padrões criteriosos para assegurar a excelência na prestação de serviços.
Existem algumas ações que devem ser adotadas para um resultado aceitável no condicionamento dos equipamentos. Esta ações podem passar por ações mecânicas, operacionais e químicas.
As interferências químicas alteram o resultado provocado pela presença de determinadas substâncias na água, tais como sais de cálcio e magnésio, ferro, sílica, carbonatos / bicarbonatos, sólidos dissolvidos / suspensos ...
O emprego de polímeros dispersantes alteram o mecanismo de formação de cristais e, consequentemente, incrustações.
Fatores que influenciam a taxa de incrustação.
✓ Temperatura de superfície das tubulações: quanto maior a temperatura, mais favorecida é a incrustação. ✓ Velocidade da água de resfriamento nas tubulações: quanto menor a velocidade, maior a taxa de incrustação. ✓ Qualidade da água de make-up/resfriamento: quanto maior a concentração de sais, maior a tendência à formação de depósitos. ✓ Condições operacionais do sistema: ciclo de concentração, tempo de retenção e outras, são variáveis que devem ser estudadas para diminuir a taxa de incrustação. ✓ Tecnologia aplicada: dispersantes, inibidores de incrustação e inibidores de corrosão, associados a ações físicas (controle da concentração de sais pela purga) ou melhoria na qualidade de água de reposição (uso de filtros, aproveitamento de condensado ...).
A #corrosão é um dos graves problemas que os sistemas de resfriamento e geração de vapor podem sofrer. A perda de massa em tubulações e equipamentos ou até mesmo corrosão localizada reduzem significativamente o tempo de vida útil dos equipamentos, além de aumentar os custos de manutenção e potencialmente provocar paradas não programadas.
CORROSÃO
Mecanismo de corrosão em água de resfriamento.
Ânodo: Fe → Fe2+ + 2e- (1) Cátodo: 2e- + H2O + 1/2 O2 → 2 OH- (2) Global: Fe + H2O + 1/2 O2 → Fe(OH)2 (3) 2 Fe(OH)2 + H2O + 1/2 O2 → 2Fe(OH)3 ou Fe2O3 . 3H2O (4)
Fatores que influenciam a taxa de corrosão em aço carbono.
✓ Realização de tratamento inicial: o correto pré condicionamento do sistema de água de resfriamento diminui a taxa de corrosão e aumenta a vida útil dos equipamentos. ✓ Temperatura da água de resfriamento: o aumento da temperatura favorece a corrosão. ✓ Velocidade da água de resfriamento nas tubulações: na presença de inibidores de corrosão, quanto maior a velocidade menor a taxa de corrosão. ✓ Qualidade da água de resfriamento (make-up): a presença de contaminantes na água de reposição aumenta a taxa de corrosão. ✓ Condições operacionais do sistema: são variáveis que devem ser estudadas para diminuir a taxa de corrosão. ✓ Tecnologia de tratamento aplicado: inibidores de corrosão, dispersantes e outras soluções H2O Water Solutions, diminuem a taxa de corrosão.
Em sistemas de resfriamento temos ainda um outro grave problema, que pode impactar significativamente nos processos de transferência de calor e no tempo de vida útil dos equipamentos. A formação de SLIME provocada pelo crescimento microbiológico.
Fatores que influenciam na formação de slime.
✓ Disponibilidade de nutrientes de microrganismos no sistema, pela água de reposição, ar, dosagem de químicos e contaminações de processo. ✓ Oxigênio Dissolvido: Bactérias aeróbicas e fungos necessitam do oxigênio dissolvido na água para alimentação e reprodução. Sistemas abertos provêm oxigênio suficiente para estas funções. ✓ Luz Solar: Acelera o crescimento das algas no top deck da torre, que servirão de nutrientes para os microrganismos. ✓ Temperatura: A temperatura ideal de proliferação de bactérias está na faixa de 30 a 40 °C. ✓ pH: A faixa ideal para formação de slime está entre 6,0 e 9,0. Como o pH das águas de resfriamento é controlado dentro desta faixa, ele beneficia a formação de slime. ✓ Concentração de Bactérias: O aumento da concentração de bactérias aumenta a formação de slime. A frequência de problemas de slime é baixa quando a contagem de bactérias é inferior a 103 UFC/ml. ✓ Turbidez e Sólidos Suspensos: O aumento da turbidez aumenta a formação de slime, nas zonas de baixa velocidade. ✓ Velocidade: A sedimentação de bioflocos ocorre em zonas de baixa velocidade. Ex.: Trocadores com água no casco. Velocidade de água inferior a 0,3 m/s pode tornar a incidência de slime severa.
A H2O Water Solutions possui a expertise necessária para prevenir e resolver qualquer um destes problemas, com as melhores soluções e menores custos.
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