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Foto do escritorAquino Tanajura

Tratamento de Águas Potável

Tratamento de Água é um conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne #potável. O processo de tratamento de água elimina qualquer tipo de contaminação, evitando a transmissão de doenças.


Problemas Causados pela Água não Tratada


A água sem tratamento sanitário pode provocar uma série de doenças, se ingerida ou utilizada para banho, higiene pessoal, lavagem ou cozimento de alimentos.

A água contaminada por #bactérias, vírus e parasitas pode desencadear patologias como hepatite A, febre tifoide, leptospirose, amebíase, cólera e ascaridíase (lombriga), entre outras doenças.

Portanto, a regra é sempre desconfiar (e se possível evitar) água turva, com algum tipo de coloração, mau cheiro e micropartículas em suspensão. Geralmente, esses sintomas sinalizam que a água é fonte de problemas à sua saúde.

Além dos males à saúde pública, a água sem tratamento e as baixas condições de saneamento básico também causam danos ao meio ambiente. Exemplo disso é o despejo ‘in natura’ de esgotos domésticos e #efluentes industriais.

Se não bastasse tudo isso, águas contaminadas ainda geram prejuízos à economia do país – que gasta mais recursos com internações, tratamentos e ações tardias, ao invés de investir na saúde preventiva -, provocam o aumento das desigualdades sociais, a queda do turismo e do aprendizado escolar.


Água Tratada no Mundo e no Brasil


Desde 2010, a Organização das Nações Unidas (#ONU) reconhece a água como um direito humano, independente da condição social, econômica, cultural, de gênero ou etnia do indivíduo.

Porém, o acesso à água tratada ainda não é uma realidade universal.

Lamentavelmente, muitas populações ao redor do globo ainda sofrem com a falta do recurso essencial à vida, à saúde, à educação, à economia e ao pleno desenvolvimento de outras atividades humanas.

Cerca de 2,2 bilhões de pessoas em todo o mundo ainda vivem sem água tratada, de acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Da mesma forma, o problema também atinge o Brasil, embora o abastecimento de água já beneficie 99,6 % das nossas cidades.

A verdade é que a falta de água distribuída por rede de abastecimento ainda afeta 9,6 milhões de domicílios, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).

Outro dado da PNSB que traduz a carência do país em relação à oferta de água tratada é a quantidade de municípios que ainda não possuem Estações de Tratamento de Água (#ETA).

Em 2017, ainda havia 697 cidades brasileiras – num total de 5.570 municípios da União – sem ETAs ou Unidades de Tratamento Simplificado (UTS).

Aqui cabe uma breve explicação sobre as UTSs: como o próprio nome diz, são unidades menos complexas do que a ETAs. E geralmente são instaladas em áreas, ou cidades, que utilizam águas subterrâneas, de poços profundos, para o abastecimento público.

Como as águas subterrâneas captadas pelas UTSs apresentam níveis superiores de pureza, são unidades que dispensam a realização de alguns processos de tratamento que comumente ocorrem nas ETAs. Normalmente executam a somente cloração e a fluoretação antes da distribuição à população.

De volta às deficiências do país, é importante salientar ainda que nem toda água distribuída por rede de abastecimento público é tratada.

De acordo com a PNSB, entre as cidades brasileiras que possuem sistemas de distribuição, 11,7% delas não fornece água tratada à sua população.



Numa estação de tratamento de água, o processo ocorre em etapas:





Captação

A água “bruta” é captada de mananciais superficiais (lagos, rios e nascentes) ou subterrâneos (poços) por meio de adutoras e chega até o tanque da estação de tratamento de água, passando por um sistema de grades que impede a entrada de elementos macroscópicos como, por exemplo, animais mortos, galhos, folhas etc. As partículas mais finas em suspensão, estado coloidal ou em solução não são removidas nesta fase.

Coagulação

Na etapa da coagulação as partículas finas em suspensão são aglomeradas e aumentadas de volume por meio da adição de sulfato de alumínio e hidróxido de cálcio. Estas substâncias servem para aglomerar (juntar) partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.

Floculação

Em tanques de concreto com a água em movimento, a água é agitada lentamente a fim de possibilitar que as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores com microestrutura porosa para que possam decantar-se.

Decantação

Nesta etapa a água é direcionada para outros tanques, e, por ação da gravidade, os flocos com as impurezas e partículas ficam depositadas no fundo dos tanques, separando-se da água.

Filtração da Água

A água passa por filtros formados por carvão ativado, areia, pedras e diversos outros elementos filtrantes. Nesta etapa, as impurezas de tamanho pequeno que não aderiram aos flocos na etapa anterior ficam retidas no filtro.

Desinfecção da Água

É aplicado na água cloro ou ozônio para eliminar microrganismos causadores de doenças. O cloro agirá como desinfetante ao eliminar os microrganismos em geral e como oxidante de compostos orgânicos e inorgânicos presentes.

Fluoretação

Adicionalmente ao cloro ou ozônio é aplicado flúor na água para prevenir a formação de cárie dentária em crianças.

Correção de pH da água

Nesta etapa adiciona-se na água uma certa quantidade de cal hidratada ou carbonato de sódio com a finalidade de corrigir o pH da água e preservar a rede de encanamentos de distribuição.

É importante ressaltar também a necessidade de um filtro de água residencial para o completo e adequado tratamento da água, uma vez que a água passa por um percurso até chegar a torneira da residência, e, muitas vezes durante este percurso ela pode entrar em contato com encanamentos antigos, que possuem ferrugem, ou que podem soltar algum tipo de fragmento.


A Importância do Tratamento da Água na Indústria, Condomínios e nas Cidades


Você consegue imaginar o mundo de hoje sem a distribuição de água tratada em larga escala? Pode-se dizer, sem medo de errar, que isso transformaria a rotina das pessoas num verdadeiro caos e causaria impactos profundos na atividade econômica global.

Para começar, cada cidadão teria que se deslocar até algum rio, córrego, poço artesiano, lago e outro manancial para coletar a água bruta.

Depois, cada indivíduo ou família seria responsável pelo próprio tratamento da água para torná-la potável e segura para suas necessidades. Ou seja, teria que ferver, adicionar cloro ou outra substância desinfetante/a> para evitar contaminações, lesões e doenças provocadas pela água inadequada para o consumo humano.

Por fim, seria necessário armazenar esta água saudável em galões, caixas d’água e outros reservatórios disponíveis para necessidades a curto prazo.

Já pensou a execução de todas essas rotinas para garantir água tratada às famílias, lojas, empresas, hotéis, escolas, bancos, instituições e indústrias nos dias de hoje? Algo inimaginável e surreal em pleno século 21.

Hoje, felizmente, essas tarefas estão facilitadas já que a maioria das cidades dispõe das necessárias Estações de Tratamento de Água (ETA).


As ETAs são sistemas, que podem ser megaestruturas ou pequenas que são projetadas para atender uma única casa, responsáveis pela coleta de água bruta, higienização e distribuição contínua de água tratada a bilhões de habitantes do planeta, visando o bem-estar, a higiene e o atendimento das necessidades humanas.




Padrão de Potabilidade no Brasil

Os níveis de potabilidade da água no Brasil são estabelecidos pela Portaria de Consolidação Nº 5, de 28 de setembro de 2017, do Ministério da Saúde.

O Anexo XX da Portaria Nº 5 reúne e descreve os padrões microbiológicos, níveis de concentração de biocidas, de turbidez, de tempo mínimo para a Desinfecção da Água por meio de cloração, valores de pH, temperatura e outros parâmetros.

Por sua vez, a norma NBR 15784:2017, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),

regula e disciplina os padrões de qualidade dos produtos químicos empregados nos diferentes métodos de tratamento de água.

Recentemente ocorreu uma atualização desta portaria. Temos a Portaria 888/21 em processo de implantação.



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